quinta-feira, 5 de junho de 2014

UMA EXPERIÊNCIA BEM-SUCEDIDA
DE GESTÃO DEMOCRÁTICA



           
       A escola Wadih Jorge Maluf, através de sua gestão instituiu, com a ajuda de vários professores, o Conselho Participativo que, composto de alunos e alunas de todas as séries do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, puderam ter a experiência de contribuir, alterar e dar peso aos rumos e decisões da referida escola.  No começo de 2011, vários professores se puseram contra a ideia, alegando que não se deveria dar aos alunos e alunas a possibilidade de avaliar o rendimento dos professores, o funcionamento da escola como um todo, pois não possuiriam a necessária maturidade para isto. Com o desenvolvimento do diálogo, a maioria dos professores aceitaram a intervenção discente como ponto de partida para uma autoavaliação, como uma possibilidade de refinamento, tanto do contrato pedagógico como do currículo oculto, aquele que acontece de maneira pervasiva às intencionalidades do processo ensino-aprendizagem.
              Parte da pauta de reunião do tal  Conselho, foi elaborada pelos próprios alunos e os coordenadores coincidiram esta reunião para antes do Conselho de Classe, a se realizar a  cada ano no mesmo dia do Conselho Participativo. Ficamos todos surpreendidos com os temas propostos pelos alunos: O desperdício de papel de caderno em bolinhas de papel para jogar nos colegas ou brincar de futebol dentro da classe, na ausência do docente, foi colocado por eles próprios, alunos, como uma situação desagradável e sem propósito. Propuseram como parte da abordagem de solução, o uso das aulas de Arte e Geografia como pontos de partida para a conscientização, mobilizando estes professores para de um lado, utilizar a necessidade expressiva dos alunos de maneira mais física e menos conceitual, através de reciclagem de material encontrado no lixo, fazendo-se com ele, esculturas e montagens em relevo. Para geografia, propuseram que o professor mostrasse que o papel reciclado, embora vindo de florestas renováveis, deveria ter um melhor destino do que o lixo em brincadeiras momentâneas pois além folhas registro, as folhas de caderno servem para a criação de textos coletivos sobre o quanto o papel pode ser poluidor.
            Várias destas ideias, que permeiam superficialmente a sensibilidade dos alunos(as) foram importantes para a percepção do professor, de seu horizonte profissional e ao atender ideias negociadas com os alunos, a comunicação mudou para melhor. Hoje, são pouquíssimos professores que possuem algum temor de serem avaliados e a totalidade entendem o mecanismo como uma oportunidade para refino das relações e de ''feedback '' profissional.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Os meninos de luz ceifados pela barbárie - de Luis Nassif

Um cidadão inteligente, jornalista íntegro,culto e com visão de mundo, Luis Nassif possui um jornal online do qual repercuto um de seus editoriais:

Os mais espiritualizados diriam que a humanidade é composta pela massa informe dos que vieram de passagem pela vida, buscaram promoção pessoal ou não, acomodaram-se na carreira profissional ou não, mas fecharam-se em seu mundinho murado, não se expondo aos desafios da vida nem à luz dos sentimentos maiores, incapazes de celebrar a beleza ou se indignar com os absurdos da vida.
 
Sobem quando encontram espaço; resignam-se, quando expostos a obstáculos.
 
Mas há as crianças de luz, aquelas que nasceram com a garra dos predestinados, com a indignação dos que jamais se curvariam às vicissitudes da vida. E aquelas que, dotadas da força iinterna dos iluminados, foram ceifadas pela força bruta dos bárbaros.
 
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Com 8 anos de idade, morador da Vila Kennedy, na zona Oeste do Rio, o menino Alex Moraes
Soeiro era um deles.
 
Morava com a mãe em Mossoró, Rio Grande do Norte. Ameaçada de perder a guarda do filho, por não leva-lo à escola, despachou-o para morar com o pai no Rio de Janeiro. 
 
Ex-presidiário, traficante, desempregado, o bárbaro acolheu a luz.
 
Alex foi matriculado na Escola municipal Coronel José Gomes Moreira. No primeiro bimestre tirou nota 88; no segundo, nota 100; no terceiro nota 90.
 
Segundo os colegas, era um menino afetuoso, que se dava bem com todos. Sensível, gostava de dança do ventre e de lavar louças, de forró e de brincar de carrinhos. E tinha uma força interna de tal ordem que escondia dos colegas os hematomas resultantes dos frequentes espancamentos a que era submetido pelo pai, “para ensiná-lo a andar como homem”.
 
De frente com a besta, o menino não cedia, não chorava, não gritava. Foi assim quando recusou-se a cortar o cabelo e foi espancado e não cedeu e continuou sendo espancado até que a pancadaria feroz dilacerou o fígado, provocando uma hemorragia interna. 
 
Com 8 anos morreu sem se curvar  à bestialidade. No laudo final, os legistas encontraram escoriações nos joelhos, cotovelos, ouvido esquerdo, no tórax, na região cervical, equimoses no rosto, no tórax, no supercílio direito, no punho esquerdo, no braço e antebraços.
 
Se a besta não tivesse ceifado sua vida, seria um dos futuros meninos de luz a iluminar a construção de um país desigual, talvez um grande líder político ou comunitário, talvez um empreendedor destemido, talvez um artista consagrado.
 
***
 
Esta semana foi a vez de Bernardo Boldrini, de 11 anos, no município de Três de Maio, perto de Santa Maria, Rio Grande do Sul.  Órfã da mãe, que supostamente se suicidou logo após se separar do marido, foi morar com o pai, médico cirurgião bem sucedido e a nova esposa.
 
Pelos amigos, era considerado dócil, obediente e carente, especialmente devido ao abandono a que foi relegado pelo pai. Muitas vezes refugiava-se em casa de amigos, sem jamais criticar o pai ou mencionar os problemas em casa.
 
Em um dia em que o pai prometeu mais atenção, comentou com os colegas sua felicidade, por poder brincar com a “mana”, a irmã de um ano e três meses do novo casamento.
 
Quando a vida tornou-se insuportável, não cedeu.
 
Com 11 anos, procurou o Conselho Tutelar da cidade para denunciar os maus tratos e o abandono pelo pai e propor ser criado pelo avó. 
 
No último dia 4 foi morto com uma injeção letal,  aplicada provavelmente pelo pai e pela madrasta. 
 
Aos que desanimam com os problemas da vida real, que se abatem com os trancos do destino, iluminem-se com a luz desses meninos que não cederam.

http://jornalggn.com.br/noticia/os-meninos-de-luz-ceifados-pela-barbarie

terça-feira, 1 de abril de 2014

Effective Teaching in Gifted Education


                                         

Estou lendo no momento o livro : Effective Teaching in Gifted Education, de Wendy Robinson &  Jim Campbell, First published 2010 by Routledge. Este livro está disponível na livraria cultura, aqui no Brasil. Advindo de um presente de um amigo estrangeiro, esta leitura trouxe minhocas pra minha cabeça.
Já no primeiro capítulo, o livro traz uma realidade que, se transposta para a nossa, aqui do Brasil, deveremos pensar bem nos caminhos da educação especial de alunos com altas habilidades/superdotação. O que quero dizer é que, na Inglaterra,  a resposta para as necessidades destes alunos começaram a ser  traçadas em políticas educacionais já nos anos de 1978, e que não houve uma política em nível nacional, a não ser recentemente. Transcrevo um trecho preocupante:  

' This trend was alleged to be reinforced by unenthusiastic attitudes in the teaching profession, either on the grounds that teachers lacked confidence about how to challenge such students through their teaching (HMI 1992: para. 3), or that meeting their educational needs had lower priority than managing the behaviour and learning of other pupils in busy and challenging classrooms, or both '

Esta tendência ( de falta de política pública ) foi pretensamente reforçada pela falta de entusiasmo nas abordagens docentes, quer nos campos em que os professores se sentiam inseguros de como motivar tais tipos de alunos através de suas práticas pedagógicas, quer pelo fato de que a satisfação das necessidades educacionais destes alunos tinham baixa prioridade quando comparadas com o lidar dos comportamentos e aprendizados de outros alunos em classes lotadas, difíceis ou lotadas e difíceis ao mesmo tempo. Página 3 do capítulo I, que traça o perfil educacional e de políticas públicas entre 1999-2009 na Inglaterra.(tradução nossa). 

Pergunto-me se este não é o nosso cenário de trabalho hoje no Brasil. Classes lotadas e difíceis não são, nem de longe, privilégio da Inglaterra.

A coisa se complica ainda mais quanto à objetividade. As escolas não sabem muito bem o que fazer de maneira sistemática, organizada e padronizada. Não chamo este quadro  de um Laissez-faire quanto ao que professores e escolas devam fazer para garantir estímulo adequado aos alunos que manifestam altas habilidades/superdotação, mas nada adianta um bocado de atividades de livre escolha da escola ou dos professores sem um propósito pedagógico de longo prazo. Numa inspeção feita pelo English government’s Office for Standards in Education (OFSTED), em 2003, os inspetores julgaram que, em geral, as práticas de ensino, mesmo no mais relativamente básico dos níveis, eram insatisfatórias. Eis uma passagem do texto que julgo esclarecedora: 

' Consistently high quality provision across subjects for gifted and talented pupils remains the exception. Many schools need to make sure that schemes of work set out what is meant by a high level of challenge and to provide guidance on ways of enriching and extending work for higher attainers. While activities outside normal lessons are often stimulating …they do not generally link well with mainstream work.(OFSTED 2003: 126)

De maneira geral, abordagens de  qualidade voltadas para os questões relacionadas aos superdotados e alunos de altas habilidades restam como exceção. Muitas escolas precisam garantir que planos de trabalho consigam ir de encontro ao que se denomina por alto nível de desafio e de assegurar orientação que enriqueça e amplie caminhos para estes alunos de maior grau de habilidades. Enquanto as atividades para além das aulas corriqueiras são quase sempre estimulantes...elas não são geralmente endereçadas de maneira correta ao trabalho principal (que se deseja, ou se espera para este grupo de alunos ). Tradução nossa.

Assim, podemos encontrar no futuro, os mesmos problemas que OFSTED encontrou em 2003, no Reino Unido. Um bocado de práticas voltadas aos alunos a que aqui me referi, mas sem grande impacto no seu desenvolvimento por não atingir ao que se denomina como  ' alto nível de desafio ', que é o que se espera para tais alunos . Estes alunos devem ser estimulados ao seu limite de capacidade, nas áreas do conhecimento humano em que se destacam.

Para finalizar, o capítulo a que me referi nesta postagem pode ser lido online, com ressalvas, em :  Taylor & Francis Group.
http://www.ewidgetsonline.net/dxreader/Reader.aspx?token=2e624a6c980049e28b246c88da2cd511&rand=221659845&buyNowLink=&page=&chapter=

domingo, 30 de março de 2014

Uma outra proposta de intervenção

No site: Diversidade nas escolas, de Camila Figueiredo Soares,
http://professoracamilafs.blogspot.com.br/ ,

Encontrei uma segunda proposta de intervenção relativa à Cultura Inclusiva e respeito a Diversidade.

Desta vez, a proposta envolve toda a escola e tem como produto a criação de um videodocumentário sobre as dificuldades que pessoas com necessidades especiais encontram. Este é um excelente caminho para a formação de conceitos sobre a realidade e como mudá-la pela percepção do outro e de suas necessidades. A versatilidade desta abordagem sugerida pela autora está na quantidade relevante de oportunidades que este documentário pode se encaixar. Assim, ele pode ser inserido num contexto de classe, num HTPC, numa reunião de pais ou mesmo em alguma reunião de Diretoria de Ensino, ou mesmo participação em algum concurso ou exposição que admita espaço para o importante tema desta proposta.

Comentário sobre proposta de intervenção

Cristiane de Assis Macedo matém um site com excelentes postagens relativa à sua especialização. No dia 28 de março deste ano, ela postou sua proposta de intervenção para uma Cultura Inclusiva e respeito à Diversidade. 
Sua proposta atinge os educadores como ênfase e busca criar um escopo diversificado para a realização de diversas incursões no universo reflexivo da inclusão. Acredito eu que este escopo é bem-vindo em HTPC's ( horas de trabalho pedagógico coletivo ). Também acredito que a apresentação dos temas podem ser distribuídos ao longo de um ano, e assim, poderia fazer com que a reflexão sobre a Inclusão e a Diversidade se tornasse recursiva. Vale à pena de ser visitado e, quem sabe, implementado nas nossas escolas públicas.

Delineando uma proposta de intervenção à Diversidade e Cultura Inclusiva

Proposta de Intervenção

SEMANA DA CULTURA INCLUSIVA NA E.E. Wadih J. Maluf – Sumaré - SP

1 . Objetivos da proposta:

  • Articular professores de maneira coletiva e colaborativa,voltada para o projeto.
  • Criar oportunidades reais, coletivas e articuladas para a vivência da cultura inclusiva, numa perspectiva integradora das disciplinas do Currículo.
  • Utilizar de recursos e informações locais para tomadas de decisão.
  • Envolver a comunidade escolar nos conceitos de diversidade e cultura inclusiva.

2.Participantes do projeto:

 Gestores da escola, professores, funcionários e estudantes.

3.Desenvolvimento do projeto:

   3.1 Articulação de professores:
            3.1.1 : Reuniões em horário de trabalho pedagógico coletivo (HTPC)
           Tais reuniões, podem ser utilizadas com o objetivo pedagógico de envolver os professores em ações inclusivas voltadas para o projeto. De acordo com a experiência de cada um, criatividade e aplicabilidade, ideias vão se encaixando para uma proposta da semana de trabalhos do projeto. Este projeto precisa de coordenação pedagógica, com engajamento dos professores coordenadores da escola. Duração: Uma semana de HTPC’s.
            3.1.2: Pautas das reuniões:
Os coordenadores e professores envolvidos devem trazer experiências inclusivas ou de falta de respeito à diversidade, para que possam se sensibilizar e tomar decisões informadas sobre os temas. Dinâmicas de grupo são bem-vindas.

   3.2 Proposta de trabalho integrado:
            3.2.1: Elaboração dos temas gerais e articulações pedagógicas integradas
            Com a ajuda deste professor, Júlio César Coutinho, aluno deste curso, e dos coordenadores engajados, os professores irão elaborar sequencias didáticas, tarefas excepcionais, vivências voltadas ao respeito à diversidade, que possam ser expandidas e construídas coletivamente. Os alunos devem ser agentes ativos no processo, intervindo e apresentando modificações livres.
            3.2.2: Exemplificação de ações pedagógicas pertinentes:
            a) O professor de inglês pode apresentar o vídeo: My school, feito pelos alunos da 5ª série, em 2011, apresentando ações inclusivas relativas às mensagens das paredes da escola. O vídeo está disponível em :
, um bom começo para falar da cultura inclusiva, dos conflitos raciais americanos e de Martin Luther King Jr, apresentando seu discurso “ I have a dream “, para os alunos de 2º e 3º anos do Ensino médio da escola.
            b) Os professores de História e Geografia podem, por exemplo falar sobre os guetos judeus na Alemanha, na fase de deportação para campos de concentração da Polônia, durante a Segunda Grande Guerra. Podem também falar sobre os atuais campos de concentração ( exemplo dos afegãos no Paquistão ) ou os novos campos advindos da guerra síria. O desfacelamento da Iugoslávia, por causa das diferenças raciais e políticas e organização espacial artificial, de “ tribos “ européias ( Sérvios, Bósnios, Bósnios muçulmanos, Croácia, etc). A intolerância religiosa nos Estados Unidos nos anos de 1960, etc. Fontes para atividades que exemplificam a intolerância histórica, genocídio e como funciona o senso de alteridade.
            c) Os professores de português podem trabalhar temas inclusivos e notícias na esfera da diversidade, tanto de forma positiva ( exemplos de inclusão, de respeito à diferença, valores de ética, reserva de vagas para deficientes, cotas raciais, etc) quanto negativos(casos de homofobia, agressão à mulher, demissão injusta, assédio moral, sexual, etc).
            d) Os professores de Educação Física podem trabalhar a percepção do movimento limitado através de práticas de abotoar camisa usando dois pares de meia nas mãos, um aluno conduzir outro ( com os olhos vedados ), circular com um braço imobilizado para verificar se alguém o ajuda numa tarefa em que sua condição seja limitante, etc.
            e) Os professores de Arte podem trabalhar imagens em que a estética é apresentada com um novo olhar sobre o belo, como por exemplo:  Modigliane(Frans Hellens), Lucian Freuds ( The Queen ), Cézanne (Head of an Old Man), etc. Aqui as possibilidades são quase infinitas.
            f) Sociologia pode trabalhar fotos e reportagens sobre trabalho infantil: O Google está repleto de excelentes pontos de partida. Documentário em :
, Caminhos e Parcerias - Sisal (Bahia). Excelente documentário com excelente narração.
            g) O espaço para diálogo e criterização das atividades deve ser aberto e inclusivo.Todos os professores e disciplinas podem ser incluídos aos projeto.
            Duração: Uma ou duas semanas que antecedem a semana do projeto. Preferencialmente, horas de HTPC’s, pela facilidade de reunião dos professores.

   3.3 Envolvimento prévio dos alunos:
Articulação disciplinar coletiva.Os alunos devem ser envolvidos ao mesmo tempo. Isto é, todos os períodos e todas as séries devem ser engajadas, da maneira a ser determinada pelos respectivos professores. Nada deve ser imposto, e os alunos devem participar de maneira ativa, contribuindo com relatos de vivência, questionamentos e posições que, mediadas pelo professor, deverão negociar sentidos e soluções. Trabalhos individuais e em grupo. Duração: Uma semana, anterior à implantação do projeto.
   3.4 Envolvimento participativo dos alunos:
            Parte primordial, em que os alunos devem fazer parte, elaborando cartazes com o que estudaram, pesquisaram e criaram em produções textuais. Debates organizados por eles, apresentações para suas ou outras turmas, podendo acontecer de maneira cruzada, mediada por diálogos e articulações, por professores. Gravação de vídeo-documentários curtos, etc.
   3.5 Envolvimento dos agentes outros da comunidade escolar
          Os alunos podem entrevistar outros agentes da comunidade escolar, pais, professores, colaboradores, aplicar questionários elaborados por eles, alunos, para avaliação sobre a consciência à diversidade e à cultura inclusiva. Poderão depois, elaborar conclusão.  Duração: Durante a semana do projeto.
   3.6 Avaliação docente dos resultados do projeto
            Momento pós-projeto, em duas dimensões:
i)             Os professores devem avaliar os ganhos de vivência em Cultura Inclusiva e consciência ao respeito à diversidade. Os resultados devem ser apresentados para reflexão coletiva e formativa, também em HTPC. Duração: Um ou dois HTPC’s após o término do projeto.
ii)            Os alunos devem avaliar o que mudou em seus conceitos, na sua maneira de enxergar os colegas, a escola, as dificuldades e as limitações que vivenciaram e observaram no quotidiano de sua natureza escolar e na realização e participação no projeto. Duração: Indeterminado, pois cada professor dará um enfoque diferente e conduzirá esta conclusão pelos alunos para uma postura crítica e opinativa dos eventos ocorridos.

Originalmente postado na plataforma Moodle em 28 de março de 2014, às 22:58h

Segunda indicação de site para visitas

Sugestão:

http://construindonasalamultiespecial.blogspot.com.br/

     Caros colegas, começo a cobiçar a experiência de outros profissionais. Eis mais um site prático, em que me deparo, já no último post do autor, em setembro do ano passado, com exemplos práticos voltados ao desenvolvimento cognitivo dos alunos através da experiência lúdica. Gostaria de chamar a atenção dos colegas para a força da metáfora, das piadas, das brincadeiras e dos risos dentro da sala de aula. Alguma novidade? O problema é quando confrontamos manifestações de inteligência e de criatividade, como desacato, como impertinência, como falta de educação. Para mim, a melhor definição de criatividade e inteligência é uma das mais importantes na literatura " CRIATIVIDADE É DESVIO DA NORMA ! ".

Neste site, no jogo da borboleta, e se o aluno resolver inventar novas regras? E se ele quiser burlar a maneira de jogar, criando novos caminhos? É uma questão ética? moral? ou de experimentação para algo que ele vê, intuitivamente, como novos caminhos. Que a terra  girasse em torno do sol  fosse crime vá lá, mas era verdade.Quero eu dizer basta para verdades prontas que guiam os alunos, para regras pelas quais nem mesmo sabemos porque temos.No meu caso eu deixaria que ele não chegasse ao intento do jogo, para que ele experimentasse o desconhecido a sua maneira, quer para ele ,quer para todos nós. O medo de errar é que faz o entrave na vida. Não é a questão de arriscar desmedidamente, é questão de ter coragem de errar.

Visitem o site.

Por fim, em

http://construindonasalamultiespecial.blogspot.com.br/2012/09/sugestoes-de-atividades-ao-atendimento.html ,

O autor deixa sugestões de atividades de exploração da lógica, linguagem, concentração e criatividade. Quem disse que estes domínios são patentes da matemática?

http://construindonasalamultiespecial.blogspot.com.br/




Obs: Originalmente publicado na Plataforma Moodle em 24 de março de 2014, às 11:23h